VIANA DO CASTELO
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Quanto mais alto, mais caro. E é tudo menos por acaso. Viver no último andar de um prédio assemelha-se a viver numa moradia, mas sem os gastos potenciais da moradia (nomeadamente a manutenção, a segurança e o elevado custo inicial) e todos os benefícios de um apartamento. Por isso, ao decidir comprar um apartamento, muitas famílias resolvem, sem pensar duas vezes, que o seu imóvel será num dos últimos andares. À real sensação de privacidade e sossego, juntam-se a vista, muitas vezes o espaço exterior, a segurança e, o que não é despiciendo, a própria valorização do imóvel.
Os apartamentos dos últimos andares, e sobretudo o do último andar - e mais ainda se for uma penthouse -, são sempre os imóveis mais disputados no lançamento de um novo empreendimento. Podem chegar a custar mais 30% do que um apartamento igual num andar mais baixo. A verdade é que nunca será exatamente igual, nem sequer parecido, mesmo que a área seja equivalente. A começar pela luz natural que entra dentro de casa, e que vai ter uma influência determinante em toda a experiência diária da habitação. De resto, deverá sempre pedir para visitar duas vezes o imóvel em que está interessado, em dois momentos diferentes do dia: de manhã e ao fim da tarde. Vai rapidamente perceber que a luz natural é tão importante como os acabamentos ou o equipamento da cozinha, por exemplo. E que a utilização da zona exterior de um apartamento, seja uma varanda ou um terraço, faz mil vezes mais sentido se estiver no topo.
Perguntará: e não há desvantagens? Apenas uma: o transporte de peças pesadas que não cabem no elevador será obviamente mais custoso se for realizado pelo próprio morador e não por uma empresa especializada; e se o elevador avariar ou estiver em manutenção, terá que subir pelas escadas. Pensando bem, não chega a ser propriamente uma desvantagem, porque será sempre apenas uma situação pontual.
A imobiliária ENTREPORTAS ajuda-o a compreender por que razão investir nos últimos andares é a aposta mais segura e inteligente que pode fazer. Até porque, atuando como líder de mercado no Norte de Portugal há quase vinte anos, tem o conhecimento da experiência acumulada de comercializar inúmeros imóveis com vista mar (em Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Caminha) e com vista desafogada para a serra (Marco de Canaveses, Cinfães).
Quanto mais alto está, mais longe vê e mais perto está. Parece contraditório, mas não é. O exemplo mais óbvio é o do mar. Se vir o mar de sua casa, a sua casa vai cheirar a maresia. Se vir a serra, a sua casa vai cheirar a jardim. Não é poesia, é mesmo verdade. Mas viver nos andares mais altos permite também ver as luzes da cidade e ter uma perspetiva completamente diferente do lugar onde vive. Como verá adiante, o último andar potencia tudo o que é bom e elimina tudo o que é mau.
Abrir a janela e ver o vizinho da frente, oferecer uma festa no terraço e sentir-se observado, estar na varanda e sentir que é como se estivesse na rua. Ao contrário, quem vive no topo de um prédio, pode dar festas sem incomodar e sem ser incomodado, pode apanhar sol sem ficar inibido, pode dizer segredos aos gritos sem ser ouvido, pode fazer rigorosamente o que lhe apetecer, vê tudo para todos os lados mas nunca é visto pelos outros. Ter mais privacidade é ter mais exclusividade.
Recentemente, foi publicado um estudo que aponta para o facto de o ruído poder vir a ser um dos maiores problemas do século. Sobretudo o ruído com que somos confrontados sem dele termos consciência. O silêncio do último andar é uma enorme vantagem e tem mais influência na saúde do que possa imaginar. Não se trata apenas de não ter vizinhos no andar de cima e, portanto, não sentir móveis a arrastar, o som elevado da televisão ou o barulho dos saltos altos. É também, caso viva num condomínio fechado, a distância a que está das áreas comuns, nomeadamente o jardim ou parque infantil. E, caso viva num prédio à face da rua, o intervalo de segurança que existe entre a sua casa e os sons da cidade.
Os últimos andares funcionam como um filtro natural da poluição, outro dos problemas do século, e como um desumidificador. Há de reparar que nos apartamentos dos últimos andares quase nunca surge mofo nem humidade, o que significa que todos os materiais têm um tempo de vida mais dilatado. Isso deve-se à maior circulação de ventos, que também vai fazer com que a casa seja mais fresca nos dias quentes. Além disso, a poluição atmosférica, como aquela que emana dos carros ou das mais elementares práticas sociais, chega ali em versão muito reduzida.
Todas as despesas inerentes à manutenção de uma casa, seja ela qual for, são menores nos últimos andares de um edifício. Por um lado porque não sofre do efeito sanduíche, que implica poder ter problemas que resultam tanto no teto (vizinhos de cima) como no soalho (vizinhos de baixo). Por outro lado, porque todas as canalizações e pressões de água e restante parafernália escondida no interior das paredes de uma casa sofrem muito menos impacto. E, por isso, qualquer obra que possa vir a ser necessária, vai demorar mais tempo a aparecer.
