Portugal é um caso de estudo no que diz respeito à paixão que está a despertar em todo o mundo. Em apenas um ano, subiu 15 lugares no ranking de melhores destinos turísticos do mundo, galardão que é atribuído há 30 anos pelos cerca de 600 mil leitores da Condé Nast Traveler, uma revista norte-americana especializada em viagens. O país subiu do 18.º lugar em 2018 para o 3º lugar em 2019. Recorde-se que, também este ano, Portugal foi considerado o país mais seguro do mundo, de acordo com o Índice Global de Paz, que avalia 163 nações. Há um ano, já estava colocado num extraordinário 3º lugar.
A segurança de um país é decisiva para atrair investimento, estudantes, cientistas... e turismo. Por isso, será que este novo troféu é assim tão surpreendente? Talvez seja mesmo só o corolário do caminho que um país como Portugal, já tradicionalmente pacífico e hospitaleiro, está a consolidar. Numa altura em que o mundo parece desagregar-se, Portugal transforma-se num bastião de segurança, de conforto e de qualidade de vida. Não admira, por isso, que todos os anos haja cada vez mais estrangeiros a quererem comprar casa em Portugal.
Para isso contribui também, em larga escala, o virtuosismo do norte do país, com as suas cidades de dimensão média, que misturam tradição com modernidade, e em que o custo de vida é mais reduzido, a oferta imobiliária mais apelativa e a proximidade do mar uma mais-valia incontornável. No litoral, em cidades como Vila do Conde ou Póvoa de Varzim, comprar moradia ou comprar apartamento em frente à praia continua a ser um luxo impagável, mas que é acessível à maioria da população. Em qualquer outra parte do mundo, é um projeto possível apenas para uma minoria.
Viana do Castelo, situada entre o mar e a serra, foi mesmo eleita recentemente como sendo a melhor cidade portuguesa para viver. Estamos a falar de cidades cujas paisagens são deslumbrantes, a gastronomia amplamente premiada e reconhecida mundialmente e onde as oportunidades de investimento em setores cruciais para o mercado estão em crescendo. Acresce que é uma geografia onde ainda é possível encontrar terrenos para construção em lugares de sonho.
E se nos desviarmos um pouco mais para o interior, para Marco de Canaveses, ou para o Douro, o cenário, que cruza o rio Tâmega e o rio Douro, é inescapável pela sua beleza ainda quase virgem. Parecendo mentira, é verdade: as oportunidades para comprar quintas ou pequenas propriedades multiplicam-se nesta região.
Se se perguntar o que lucra com os prémios que Portugal não tem cessado de receber, a resposta está também aqui, no setor imobiliário: não espere que sejam os outros a dar valor primeiro ao que é seu desde que nasceu: invista na sua cidade e comece a procurar casa.
Em primeiro lugar, no top 20 da Condé Nast Traveler, ficou a Indonésia, seguida pela Tailândia. No ranking só constam mais dois destinos europeus, além de Portugal: a Grécia, que ficou em 7º lugar, e Itália, que fora escolhida como o melhor destino mundial no ano passado, caiu para 9º lugar.
Mas o país tem somado prémio também noutros concursos. Nos World Travel Awards, conhecidos como os "Óscares do Turismo" e atribuídos em junho, Portugal foi distinguido nada menos do que em 25 categorias.
Entre os principais galardões, estiveram o de "Melhor Destino Turístico Europeu", arrecadado pela terceira vez consecutiva (e desta vez Portugal concorria com a Áustria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia), "Melhor Destino de 'City Break'", "Melhor Porto de Cruzeiros da Europa" (Lisboa), "Melhor Destino Insular" (Madeira), "Melhor Projeto de Desenvolvimento Turístico" (Passadiços do Paiva), "Melhor Destino de Praia da Europa" (competia com Cannes, em França, Corfu e Peloponeso, na Grécia, Maiorca e Marbella, em Espanha, Oludeniz, na Turquia, e Sardenha, em Itália) e "Prémio Europeu de Turismo Responsável". Conhece algum lugar melhor para viver?