Historicamente, a origem dos rojões deu-se no Minho e a sua confeção está muito enraizada nas tradições culinárias da região minhota. A par da criação de porcos, a população desenvolveu também as técnicas para aproveitar todas as partes do animal, seja para consumo imediato ou para guardar para os meses seguintes.
A “matança do porco” é ainda hoje um ritual em muitas famílias. O animal é "desmanchado", de acordo com conhecimentos que são transmitidos de geração em geração, e cada peça é guardada para um fim específico, seja para salgar, para o fumeiro ou para confeção de pratos específicos, como os rojões.
Ingredientes:
Para a marinada:
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Preparação:
Comece por preparar a marinada com os ingredientes acima descritos e coloque os rojões e o redenho a marinar de um dia para o outro.
Num tacho espaçoso coloque a banha (ou óleo) a cobrir o fundo. Coe a marinada e junte somente os rojões (o redenho não).
Deixe fritar lentamente, mexendo de vez em quando acrescentando vinho branco sempre que necessário e nunca água.
Numa frigideira anti-aderente coloque o redenho sem qualquer gordura (pois vai largar bastante), vá virando e deixe ficar douradinhos. Assim que estiverem prontos reserve.
Entretanto num tacho coloque água, tempere com sal e 1 folha de loureiro e coza o sangue juntamente com o fígado.
Coze rápido, por isso assim que estiver cozido, desligue e mantenha tudo dentro do tacho com a água.
Frite as batatas partidas aos cubos e de seguida frite a tripa enfarinhada partida às tirinhas.
Retire o sangue e fígado, parta aos bocados e junte aos rojões já alourados, assim como as batatas fritas, a tripa enfarinhada e o redenho.
Envolva tudo com cuidado para se misturarem os sabores.
Sirva polvilhando com cominhos, enfeite com limão e salsa (ou pickles).
Acompanhe com arroz seco e salada de alface.
(Fonte: Petit Chef)