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Em que lugar de Vila do Conde gostaria de viver?

Em que lugar de Vila do Conde gostaria de viver?

A marginal de Vila do Conde vai estar 300 dias em obras e isso é um pretexto para descobrir as melhores oportunidades para comprar casa.

A boa notícia para o Verão de 2022 em Vila do Conde é que seis praias - Frente Urbana Norte, Frente Urbana Sul, ÁrvoreMindeloVila Chã e Labruge - foram reconhecidas pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), pela “qualidade e excelentes condições” que proporcionam a quem as frequenta durante a época balnear. A má notícia para os amantes desta cidade do Norte de Portugal com 8.5 quilómetros de costa é que este verão está proibida a prática balnear entre a praia da Olinda Norte e a praia do Mestre, ou seja, em frente à chamada "Quinta do Engenheiro Carvalho", entre a Meia-Laranja e o Caximar. Em causa está o perigo de derrocada daquela zona da marginal, o que ditou a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

 

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As obras de proteção na marginal já começaram e deverão prolongar-se por 300 dias. Esta interdição temporária, longe de ser um fator de desmobilização, é um pretexto para descobrir os eixos alternativos à praia desta cidade reconhecida pela sua história de superação - no século XVI era um pequeno burgo marítimo que conseguiu ultrapassar as suas dimensões geográficas, políticas e demográficas, transformando-se num dos principais motores da expansão marítima portuguesa -, seguir o exemplo e encontrar as melhores oportunidades para comprar casa, nomeadamente nos locais recentemente requalificados. É o caso da zona envolvente ao Mosteiro de Santa Clara, a zona do Cais da Alfândega ou a frente urbana marítima, que passou a permitir tirar o máximo partido das condições naturais impostas pela proximidade do mar.

Imobiliária ENTREPORTAS sugere seis pontos de paragem obrigatória em Vila do Conde, onde pode encontrar apartamentos moradias de sonho a meia hora de distância do Porto, enquanto percorre as ruas e contempla a magnífica arquitetura desta cidade caracterizada por verões frescos e invernos suaves na zona costeira e um clima continental com verões quentes e invernos frios no interior.

Marginal Vila do Conde

 

1. Aqueduto de Santa Clara

A edição espanhola da "National Geographic" considera que o aqueduto de Santa Clara, classificado como Monumento Nacional desde 1910, é o terceiro mais bonito do mundo. Perde apenas para o aqueduto de Pont du Gard em França e para o aqueduto de Kamares, em Lárnaca, Chipre. Vai da Póvoa de Varzim a Vila do Conde e é o segundo aqueduto mais extenso do país (o maior é o de Alviela, em Lisboa). A versão original tinha 999 arcos e cinco quilómetros de comprimento. Hoje, alguns arcos estão destruídos. Ainda assim, no mundo não existe aqueduto com mais arcos do que o de Santa Clara. Não é só um monumento de estilo romântico que nos faz percorrer a história de Portugal, é também um cenário irresistível que apetece contemplar da varanda ou do terraço de casa.

 

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2. Mosteiro de Santa Clara

O Mosteiro de Santa Clara (não confundir com o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra) é um dos monumentos mais emblemáticos de Vila do Conde. O edifício de estilo gótico, com construção do século XVIII, é visível das duas margens do rio Ave e oferece uma vista panorâmica sobre grande parte da cidade. Essa é uma das razões pelas quais não resistiu a ser transformado num hotel, que será brevemente inaugurado. A zona envolvente é uma das mais procuradas para quem pretende viver numa moradia com jardim e piscina, que beneficiará, pela elevação do terreno, das mesmas vistas do Mosteiro.

3. Forte de São João Baptista

Não é possível ir a Vila do Conde sem parar no Forte de São João Baptista, junto à foz do Rio Ave. É um dos raros monumentos abaluartados do mundo que manteve o desenho original e é a terceira fortificação abaluartada mais antiga de Portugal (mais antigas ainda só o Forte do Pinhão, em Lagos, e a Fortaleza de São Julião da Barra, em Oeiras). Tão importante como a sua história, o Forte está edificado num local rochoso mesmo junto ao mar, o que o torna especialmente concorrido para festas e caminhadas ao fim da tarde. Desde que, em dezembro de 2020, deixou de funcionar como discoteca, passou a ser um lugar de residência tranquilo. É também ali, junto às praias do Seca e do Forno, que se concentram algumas das melhores esplanadas da cidade.

4. Azenha quinhentista de Azurara

As margens do Rio Ave são amplamente polvilhadas de pontes romanas e medievais, castros, açudes, azenhas, moinhos e edifícios religiosos. Esta riqueza patrimonial é tão mais importante quanto o facto de se saber que são muito poucas as azenhas que resistiram ao tempo, sobretudo em contextos urbanos. No século XX, a disseminação da eletricidade conduziu este tipo de edifício de moagem de cereais ao abandono, uma vez que estas estruturas perderam a função para a qual foram construídas. A deslumbrante azenha quinhentista de Azurara, abandonada mas bem cuidada, está situada na margem sul do Rio Ave, e apesar de fazer parte do Caminho Português da Costa, não é uma paragem óbvia para turistas. É um lugar belíssimo para fotografar e para viver perto.

 

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5. Nau quinhentista

Ao contrário da Azenha mencionada anteriormente, a réplica da nau quinhentista que percorria o Atlântico norte no início do século XVI (27 metros de comprimento, 14 de altura e 40 toneladas), localizada no requalificado Cais de Alfândega, é um dos cenários mais fotografados pelos turistas em Vila do Conde. O interior exibe os aposentos dos tripulantes e até os próprios elementos da tripulação, ali representados através de esculturas humanas: o capitão, o piloto, o escrivão, o capelão, o boticário, o timoneiro, o bombardeiro e o grumete. Estão igualmente expostos instrumentos de navegação, material cartográfico e mercadorias. Este lugar concentra hoje um grande número de visitantes, nacionais e estrangeiros, não só pelo espólio museológico, de que a nau é apenas um exemplo, mas sobretudo porque a requalificação desta frente atlântica oferece atualmente cerca de quatro quilómetros de ciclovia e de passeio pedonal.

6. Ruas da cidade

 Esqueçamos, por um momento, as muitas atrações turísticas da cidade e concentremo-nos apenas nas ruas. Quase não há rua ou calçada de Vila do Conde que não esteja impecavelmente apresentada, fazendo sobressair as moradias típicas e as cores fortes deste charmoso lugar piscatório que no passado inspirou escritores como José Régio, Camilo Castelo Branco e Antero de Quental e que no presente seduz uma grande fatia da população jovem que ali procura comprar casa para viver, porque ali encontra tudo o que precisa: uma cidade sustentável, com programação artística e cultural durante todo o ano, e que agora é também reconhecida pela prática de surf. Não espanta que, de acordo com os Censos de 2021, o concelho de Vila do Conde tenha crescido mais do que a maioria dos concelhos da Área Metropolitana do Porto e mesmo de Portugal.

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