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EntrePortas - Imobiliária

5 erros que estragam a decoração de sua casa

5 erros que estragam a decoração de sua casa

Todos cometemos erros na decoração de casa. Evitá-los será uma arte mas não é uma ciência impossível. A imobiliária ENTREPORTAS mostra-lhe como não falhar.

A nossa casa é a nossa pátria e a maior parte de nós estaria na disposição de fazer quase tudo para a preservar. É ali, naquela que é a nossa moradia ou o nosso apartamento, que desligamos a cabeça das hostilidades do mundo e encontramos o conforto que há de restaurar-nos as energias para o dia seguinte. É assim todos os dias. E é assim nas famílias numerosas e nas pequenas, nas famílias mais convencionais e nas mais radicais. É por tudo isso, por essa capacidade que o nosso lar tem de proteger-nos e de curar-nos, que um imóvel não é feito só de quatro paredes. Ele é também a forma como o vestimos, como o decoramos, é a maneira como criamos espaço livre para circularmos, espaço para trabalharmos e espaço para dedicarmos aos outros elementos da família. Ele é também a temperatura e a acústica que lhe damos, prolongando nele a nossa própria personalidade.

Quando decidimos comprar casa, as nossas intenções serão sempre as melhores no que diz respeito à decoração de interiores. A verdade é que todos cometemos erros - e há erros que, uma vez cometidos, vão arruinar todo o ambiente da casa. Os pormenores fazem a diferença. Por isso, a ENTREPORTAS Imobiliária, empresa que lidera o mercado no Norte de Portugal há mais de dez anos, com escritórios em Viana do CasteloPóvoa de VarzimVila do CondeCaminha Marco de Canaveses, dá-lhe cinco pistas para não cometer erros básicos: se acertar nos tapetes, nas cortinas e na iluminação já tem mais de metade do caminho feito para a perfeição. Nós dizemos-lhe como consegui-lo, e como não pecar no resto, seja por excesso ou por defeito.

1. Tapetes demasiado pequenos

Os tapetes são um dos acessórios mais dispendiosos na decoração de casa. Mas optar por tapetes mais pequenos, para poupar dinheiro, não é a solução. Em primeiro lugar, porque um tapete não serve apenas para decorar, ele vai condicionar a circulação, o ambiente e a estética do espaço inteiro. Em segundo lugar, porque um tapete demasiado pequeno vai fazer com que tudo o resto - móveis, cadeiras, poltronas - pareça estar a flutuar. E vai incentivar os tropeções e as quedas.

Para evitar o erro, os decoradores de interiores costumam mencionar algumas medidas de referência. Assim, um tapete de sala nunca deverá ter menos de 2,5m x 3 metros. Se puder ser maior, melhor. Claro que esta medida dependerá sempre da área da sala, pelo que há uma segunda referência, mais precisa, que se baseia na seguinte regra: o tapete deve ser, no mínimo, entre 15 cm a 20 cm maior do que o móvel sobre o qual está colocado. Esta regra vale para todas as divisões da casa. No caso de tratar-se de um quarto, podem ser usados tapetes compridos, tipo passadeira, de cada um dos lados da cama, mas o ideal é optar por um tapete retangular que possa cobrir os dois lados e a frente da cama, ou seja, que possa ficar a ver-se entre 20 cm a 30 cm nos lugares considerados de circulação.

Lembre-se de que uma parte da personalidade da sua casa emana dos tapetes, não só do tamanho, mas também das cores (opte por cores claras para apartamentos pequenos e cores escuras para casas maiores) e dos padrões (se usar vários tapetes na mesma divisão, quanto menos misturar melhor). Os tapetes vão ainda definir o conforto, a acústica e a temperatura da casa. Por isso, mais vale adiar a compra de tapetes do que adquirir tapetes alternativos, mais pequenos e económicos, que nunca vão funcionar.

 

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2. Cortinas demasiado baixas

Os erros que normalmente são detetados no comprimento das cortinas também estão, quase sempre, relacionados com a poupança. No entanto, mais uma vez, mais vale adiar do que remediar. As cortinas penduradas de forma incorreta, ou seja, colocadas a uma distância demasiado grande do teto, vão encurtar o pé direito do espaço. A regra nem sempre é cumprida, sobretudo nas casas de praia ou naquilo que os proprietários consideram ser a sua segunda habitação, mas aqui fica: a cortina nunca deve ocupar toda a largura da parede e deve sempre ficar a meio da distância entre o teto e o varão, independentemente de a janela ser grande ou pequena. O ideal é optar por modelos longos, sempre até ao chão (mas sem tocar no chão) e estreitos, para que possa utilizar as laterais. Quanto mais alta for a cortina, mais vai aumentar a perceção da área da divisão.

Se a janela for demasiado pequena, substitua a ideia da cortina. Opte por um painel em rolo, cujo material seja linho ou outro tecido igualmente encorpado. É uma opção mais elegante e vai deixar o ambiente mais leve. Aliás, no que diz respeito às cortinas, além das medidas, há mais dois aspetos que deve ter em consideração: os tons (os claros são prioritários), os padrões (os lisos são infalíveis) e a textura (para que caia sempre bem, mas também para que resista à exposição ao sol sem desbotar). Um último conselho: a bainha das cortinas nunca deve ter mais de quatro centímetros.

3. Luz branca em vez de luz amarela

Iluminação_amarela

 

Iluminar as diferentes divisões de uma casa é a tarefa mais difícil que existe, pelo que é na iluminação que se encontram os maiores erros de decoração. No entanto, se tiver em conta dois ou três pequenos truques, não vai falhar. O primeiro aspeto que deve eliminar é a luz branca, chamada luz fria. Em circunstância alguma usar luz branca é uma opção. O máximo que iríamos conseguir seria dar um aspeto hospitalar à casa. E, no entanto, este é um dos erros mais cometidos. Portanto, em vez de luz branca deve usar sempre luz amarela, não por acaso chamada luz quente. Qualquer espaço, seja a sala, o quarto ou o hall de entrada, vai ficar mais quente, mas acolhedor e mais harmonioso se optar por lâmpadas amarelas. Luz branca só vale na cozinha, na casa de banho e no escritório.

Um outro aspeto a considerar é o número de pontos de luz que pretende colocar num determinado espaço. Ter um ou dois candeeiros pendurados no teto está longe de ser a melhor escolha. Com as novas tecnologias de lâmpadas economizadoras e de LED, é possível ter uma iluminação intensa e diversificada sem ser necessariamente dispendiosa. Por isso, crie vários pontos de luz. Por exemplo, debaixo das prateleiras dos livros ou direcionando focos para objetos ou obras que quer valorizar. Nos meses mais frios, a iluminação de chão vai ajudar a aquecer e a acalmar o  espaço.

 

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4. Excesso de tralha

"Less is More", "Menos é mais". Quantas vezes já ouviu a célebre frase do arquiteto alemão naturalizado norte-americano Mies van der Rohe? Qualquer um de nós terá dificuldade em reponder à pergunta, mas muitos de nós ainda insistem em não cumprir o mandamento. Desde logo, porque passamos a vida a acumular objetos de que não queremos desfazer-nos. E depois porque é fácil perder o espírito crítico em relação àquilo que devemos manter na esfera privada ou expor nas áreas comuns da casa. As primeiras vítimas são as paredes, que tendem a encher-se de molduras, fotografias, desenhos das crianças, objetos de arte, recordações de viagens. Se não quer mesmo abdicar de ter a sua vida acessível às visitas, então siga pelo menos este conselho: concentre todas as suas recordações e vivências familiares numa só parede. Mais do que isso vai criar um efeito confuso e pesado.

Por outro lado, se acabou de comprar uma casa nova, já se terá confrontado com o impulso de fazer escolhas soltas sem pensar na linguagem ou no estilo que vai querer dar ao interior da sua moradia ou apartamento. O conselho é para ter calma e para não ceder à tentação de fazer compras sem primeiro lançar um olhar panorâmico sobre todos os móveis e acessórios da casa. Caso contrário, vai criar um ambiente cheio de objetos - quadros, espelhos, plantas, poltronas - que não trará nem elegância nem conforto à casa. Excesso de objetos, mesmo que individualmente sejam muito bonitos, cria uma poluição visual que tornará a decoração incapaz de resistir no tempo.

5. Tudo a combinar com tudo

É uma regra que parece contradizer a anterior, mas na verdade não contradiz: uma casa não é uma montra. Por isso, resista a decorar as salas e os quartos como se tudo tivesse sido comprado na mesma loja. Misturar estilos - o novo e o vintage, por exemplo -, não é fácil, mas criar uma decoração em que tudo combina com tudo é muito desinteressante. Escolha objetos que têm um grande significado para si e para sua família e misture-os com aquisições mais recentes. Jogue também com a dimensão dos objetos, criando movimento e assimetrias (uma cadeira colocada ao lado de um grande móvel, por exemplo). E aposte em dois ou três elementos que possam criar disrupção no ambiente, como ousar numa cor mais vibrante.

Optar por uma decoração em que tudo faz pandã - os tecidos, as almofadas, o sofá, os tapetes, os móveis - está fora de moda. Ousar é mesmo o verbo de ordem. Misturar cadeiras diferentes à volta da mesa da sala, arriscar nas formas e nas cores, conjugar peças contemporâneas com obras de antiquário, acrescentar candeeiros dissonantes, é o que vai tornar a sua casa inimitável. Aposte sobretudo numa decoração em que se sinta que a sua casa é para usar e viver e não apenas para se ver. Casas demasiado perfeitas são uma ideia do passado.

 

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