Dois dos feriados mais desejados do país estão alojados no início de dezembro. São os feriados dos dias 1 e 8, em que se celebra, respetivamente, a Restauração da Independência em
Portugal e o Dia da Imaculada Conceição. Geralmente constituem oportunidades para organizar fins de semana prolongados ou mesmo umas mini férias. No entanto, este ano os feriados acontecem mesmo a meio da semana, numa quarta-feira. Não é razão para desanimar. Se vive no
Norte de Portugal, é sim um belo pretexto para fugir da cidade e do trânsito e para se permitir descobrir os percursos pedestres de
Marco de Canaveses. É bem possível que se apaixone por pequenas
casas para restaurar. Se isso acontecer, os seus fins de semana poderão passar a ter outro sabor.
Dois dos feriados mais desejados do país estão alojados no início de dezembro. São os feriados dos dias 1 e 8, em que se celebra, respetivamente, a Restauração da Independência em Portugal e o Dia da Imaculada Conceição. Geralmente constituem oportunidades para organizar fins de semana prolongados ou mesmo umas mini férias. No entanto, este ano os feriados acontecem mesmo a meio da semana, numa quarta-feira. Não é razão para desanimar. Se vive no Norte de Portugal, é sim um belo pretexto para fugir da cidade e do trânsito e para se permitir descobrir os percursos pedestres de Marco de Canaveses. É bem possível que se apaixone por pequenas casas para restaurar. Se isso acontecer, os seus fins de semana poderão passar a ter outro sabor.
Então, encha o peito de ar e entregue-se à contemplação da natureza para recarregar baterias. O município de Marco de Canaveses, pertencente ao distrito do
Porto, rico em gastronomia, tradição, artesanato e património natural, tem estado a reabilitar os seus trilhos com cuidado máximo. Hoje, todos oferecem uma experiência inesquecível. A
ENTREPORTAS Imobiliária fez a lista dos nove percursos e dos seus principais pontos de atração.
1. Pedras Moinhos e Aromas de Santiago
É um percurso circular de 15 Km, que conjuga o património histórico com a paisagem natural, e que se destaca pelos moinhos de água. O passeio começa e acaba junto à Igreja Românica de São Martinho de Soalhães, atravessando a Serra da Aboboreira, localizada no extremo ocidental do Marão/Alvão, que se distribui pelos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses. A meio do percurso é obrigatório parar em Almofrela, classificada como Aldeia de Portugal, e visitar uma das tasquinhas locais.
2. Dois Rios, Dois Mosteiros
É um percurso linear, localizado na freguesia de Vila Boa do Bispo, que percorre trilhos rurais e urbanos ao longo de 12 Km. Os rios Tâmega e Douro e os mosteiros de Santa Maria de Vila Boa do Bispo (que integra a Rota do Românico) e São João de Alpendorada delimitam este percurso, com passagem pelo Castro de Arados, pleno de vestígios de muralhas e habitações castrejas.
3. Caminho do Rio
Também é um percurso linear, com cerca de 9,5 Km, com origens romanas, medievais e contemporâneas. Faz-se entre o Rio Douro e a Serra de Montedeiras, conhecida pelo seu deslumbrante e extenso parque de merendas (17 churrasqueiras e 30 mesas com capacidade para 180 pessoas) situado numa zona de choupal. Destaque para a Albufeira artificial do Carrapatelo. Está localizado na freguesia de Sande e São Lourenço.
4. Trilho dos Dólmens
É uma pequena rota circular, com 11 km, que permite ficar a conhecer as melhores estruturas megalíticas do concelho de Baião e aprender a história e a importância de quem ali viveu há mais de seis mil anos. Os dólmens encontrados no caminho podem ser classificados em três categorias: simples fechados (sem nenhum abertura), simples abertos (com uma câmara aberta na parte lateral) e de corredor (com uma galeria de acesso à câmara, formado por esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores)
5. Caminhos de Canaveses
É um percurso circular que perfaz uma distância aproximada de 8Km. Começa no Parque Fluvial do Tâmega, um excelente parque desportivo e de lazer inaugurado em 2008, junto à igreja de Santa Maria de Sobretâmega, percorre a Rua Direita (classificada como Aldeia de Canaveses) e o Rio Tâmega. Ao longo do caminho é possível encontrar vestígios de animais, como o coelho-bravo, a raposa, a toupeira e o esquilo.
6. Caminhos de Tongobriga
É um percurso circular de 8 km, com início e fim na Rua da Associação Recreativa do Freixo. Cruza vários locais de interesse, como as poldras do ribeiro de Covas, a Igreja de Santa Maria do Freixo, a Capela da Senhora Aparecida, o Museu de Tongobriga e a Estação Arqueológica do Freixo. Destaca-se também pela gastronomia e impõe-se uma paragem na Casa que fabrica os centenários Doces do Freixo.
7. Aldeias e Margens do Rio Ovelha
É um percurso circular de 13,7 Km, que alia o património histórico, natural e paisagístico, nomeadamente o lindíssimo rio Ovelha com os seus moinhos e quedas de água. Está localizado na freguesia de Várzea, Aliviada e Folhada, junto à igreja de Várzea da Ovelha.
8. Trilhos de Portocarreiro
É uma pequena rota circular com 16 Km, que passa por rios, cascatas, bosques, caminhos rurais e monumentos da Rota do Românico, permitindo usufruir das belas paisagens, da natureza, do artesanato e do património arquitetónico e cultural de Vila Boa de Quires. Implementado na terra dos "chapéus de palha", permite apreciar esta arte ancestral, as Obras do Fidalgo - uma casa inacabada constituída apenas pela fachada principal de um edifício em ruínas do século XVIII, e que representa uma das mais imponentes fachadas barrocas da arquitectura portuguesa -, a paisagem vinícola da Casa de Vila Boa e a Igreja românica de Santo André de Vila Boa de Quires.
9. Caminhos do Zé do Telhado
É uma pequena rota circular com 12,4 Km, que permite contemplar as maravilhosas paisagens do Douro e encontrar aves como gaviões, águias, milhafres, chapins, pica-paus, trepadeiras e gaios. Implementado em Penha Longa, apela à memória de tempos conturbados e à figura do Zé Telhado, figura marcante durante o século XIX no Norte de Portugal, um militar que era conhecido por ser uma espécie de Robin dos Bosques, roubava aos ricos para dar aos pobres. Em Janeiro de 1852, levou a cabo o seu mais badalado assalto, à Casa do Carrapatelo. Foi preso na Cadeia da Relação no Porto, onde conheceu Camilo Castelo Branco, que o menciona no livro "Memórias do Cárcere". O percurso passa na Barragem do Carrapatelo e junto à Casa do Carrapatelo, percorrendo um conjunto de caminhos rurais paralelos ao Rio Douro.
