A pandemia mudou a forma como olhamos para o local de trabalho, mas também como vivemos a casa que temos. A felicidade em casa é o novo normal.
O escritório do futuro é em casa, acabou de anunciar a inatacável revista "The Economist". Já se sabia que a pandemia veio alterar profundamente a forma como empresas e trabalhadores encaram o trabalho, mas a variante Omicron, que voltou a adiar o regresso ao famigerado "novo normal", tornou a mudança ainda mais clara: o modelo do trabalho do futuro - sendo que o futuro já é presente - é o trabalho híbrido ou remoto. Esta alteração laboral, que está a acontecer no mundo inteiro, abre uma oportunidade inédita no mercado imobiliário e na qualidade de vida das famílias: pela primeira vez é possível comprar casa no Norte de Portugal e trabalhar no sul do Japão. Mesmo que não queiramos ser tão radicais no raciocínio, torna-se evidente que a localização dos imóveis está a ser alterada pelos critérios da procura. Simplesmente porque hoje é possível continuar a investir na carreira profissional mas, ao mesmo tempo, ter um apartamento em Viana do Castelo, com vista mar, ou uma moradia em Marco de Canaveses, com jardim e vista rio. A proximidade do emprego perdeu a validade enquanto variável para o sucesso. Alguns especialistas, citados pela revista, asseguram mesmo que as reuniões virtuais vieram para ficar e que o escritório é o novo "offsite".
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Paralelamente, começa a consolidar-se a ideia de que trabalhadores felizes são trabalhadores mais produtivos. Desta felicidade faz parte o conforto da habitação, que agora tende a ter uma tipologia maior e a privilegiar mais os espaços exteriores, como o quintal ou a piscina, a poupança nas horas de trânsito, aquele tempo extra que agora sobra para colocar o sono em dia, a logística facilitada para transportar os filhos para a escola, e até o prazer do almoço saudável em casa. As maiores empresas do mundo deixaram definitivamente de contratar com base na assiduidade, concentrando-se agora apenas no talento. E esse tanto pode estar em Vila do Conde como em Baião. Está aberta a porta para outra oportunidade histórica: comprar uma casa melhor e maior com menos dinheiro, porque deixou de ser necessário estar nos grandes aglomerados urbanos. O futuro profissional é flexível e autónomo, a vida pessoal persegue um comportamento saudável. A felicidade é o novo normal.
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A este propósito, os jornalistas Charlie Warzel e Anne Helen Petersen publicaram um livro chamado "Out of office" ("Fora do escritório"), que já se transformou num best-seller. Ao longo do livro, os autores vão expondo argumentos para justificar por que razão o trabalho remoto tem potencial para mudar a vida profissional e pessoal para melhor. Eles acreditam que o teletrabalho é a "bênção do futuro", também porque tem a vantagem de acabar com a solidão que tantas vezes sentimos no nosso local de trabalho. "Aqueles são os nossos colegas, eventualmente os nossos chefes, não são os nossos amigos." Agora, passa a ser possível convidar os melhores amigos para casa durante a semana, mesmo que todos trabalhem para empresas diferentes e para diferentes pontos do mundo. É possível trabalhar em conjunto e pôr termo, de uma vez por todas, àquela ideia nefasta de que os amigos e a família só podem entrar no intervalo.
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"É importante que abandonemos a ideia de que tudo o que fizemos até aqui é o que devemos continuar a fazer daqui para a frente", defende Anne Helen Petersen. "Há maneiras mais eficazes de organizar o trabalho. E temos de reconhecer que a forma como vivemos a vida profissional nas últimas décadas foi disfuncional". A conclusão da obra é: "Na nova era remota, o objetivo é trabalhar para viver e não, como até agora, viver para trabalhar".
Fruto desta mudança, já há muitas publicações internacionais a elaborarem rankings com os melhores lugares do mundo para viver em tempo de teletrabalho. Portugal, recorrentemente posicionado no topo dos países mais seguros, banhado pelo Oceano Atlântico e com um clima ameno, figura em todas as listas. E o resultado dessa soma de virtudes incomuns é a crescente chegada de cidadãos estrangeiros, que já não querem apenas vir fazer turismo, mas querem, sim, vir fixar residência. O próximo desafio é, por isso, a procura de casa com os melhores atributos e a melhor localização para esta nova forma de estar na vida. A visita à ENTREPORTAS Imobiliária, líder de mercado no Norte do país, com escritórios em Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Marco de Canaveses e Caminha, pode ser o caminho mais fácil para mudar de vida.
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