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10 truques fáceis para poupar energia em casa

10 truques fáceis para poupar energia em casa

Poupar energia é a regra de ouro para 2023. E planear é a melhor maneira de não sofrer. A ENTREPORTAS ensina-lhe como gastar menos eletricidade em casa.

Já todos percebemos que o enorme aumento dos preços da energia vai obrigar-nos a tornar mais eficaz a gestão da vida doméstica. Se quisermos poupar algum dinheiro na fatura da eletricidade no final de cada mês sem sofrer muito com isso, mais do que fazer contas à vida precisamos de saber onde é possível cortar e de que forma. Para o ajudar a enfrentar o Inverno que se aproxima, bem como a driblar uma inflação que atualmente ronda os 9%, a ENTREPORTAS Imobiliária, baseada na leitura dos cálculos de sites especializados e nas recomendações da Agência para a Energia (ADENE), elaborou uma lista com 10 dicas simples e infalíveis para o ajudar a reduzir a despesa com o seu imóvel. Não basta apagar as luzes nas divisões da casa que não estão a ser utilizadas, seja essa casa uma grande moradia ou um pequeno apartamento, nem manter as portas fechadas dos locais onde o ar condicionado está a funcionar. Mas esse pode ser o primeiro passo. O seguinte é a escolha e a utilização dos eletrodomésticos. São pequenos gestos que farão a diferença no final do mês e sobretudo no final do ano.

Lembre-se de que, à semelhança do que já está a acontecer noutros países da Europa, o Governo de Portugal comprometeu-se com Bruxelas a reduzir o consumo de gás em 7% a partir de setembro. Também existe um compromisso para poupar água. Mas enquanto esse plano de poupança energética não é anunciado, o melhor é cada um de nós antecipar-se e tomar as rédeas do consumo realizado em casa. Não tem de andar às escuras nem deixar de tomar banho, como Brad Pitt chegou a aconselhar. Basta apenas ter a consciência de que em todas as divisões e em todos os gestos é possível poupar eletricidade. E, já, agora, não se esqueça de mudar o seu contrato de gás natural do mercado livre para o mercado regulado, evitando um aumento na sua fatura mensal, que pode ultrapassar os 150%. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já disponibilizou uma lista com as entidades pelas quais pode optar. Veja aqui. Todos os consumidores poderão fazer a mudança a partir de outubro.

 

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1. Cozinha: micro-ondas ou forno?

A partir de agora, o melhor é só usar o forno elétrico em ocasiões especiais. Na maioria das circunstâncias diárias, como reaquecer comida ou cozinhar refeições pré-feitas, o micro-ondas é a melhor opção. Desde logo, porque precisa de muito menos tempo para alcançar o mesmo objetivo. De acordo com a informação veiculada pela Agência para a Energia (ADENE), enquanto aquecer uma refeição no micro-ondas demora entre dois a três minutos, no forno nunca demora menos de 15 minutos. Menos tempo gasto, menos energia despendida, mais poupança ao final do mês. Pense numa lasanha congelada: no micro-ondas precisa de sete minutos até estar confecionada, no forno necessitará de meia hora. Em números, isto significa escolher gastar entre três a quatro cêntimos ou entre oito a 12 cêntimos. Válida para os dois eletrodomésticos é a preocupação de os desligar da ficha quando não estão a ser utilizados. Aquele monitor que se limita a mostrar as horas ou qualquer outra informação dispensável custa qualquer coisa como sete euros por ano. Nos dias em que usar o forno, desligue-o dez minutos antes de acabar de cozinhar e depois mantenha a porta aberta durante meia hora, uma vez que o valor acumulado vai ajudar a aquecer o ambiente.

2. Lavar a loiça: à mão ou na máquina?

Aquela ideia de que pouca louça pode ser lavada à mão, porque é mais rápido e mais barato, está errada. Lavar a louça à mão ou passá-la por água antes de a colocar na máquina é sempre mais caro. Para ter noção do desperdício de água, enquanto uma torneira aberta durante um quarto de hora consome cerca de 117 litros de água, uma lavagem inteira na máquina gasta apenas 20 litros. E não se esqueça que se lavar a louça em água quente, ainda precisa de gastar energia para aquecer essa mesma água. Conclusão: não caia na tentação de lavar a louça do pequeno-almoço no próprio momento, nem persista no erro de pré-lavar a louça antes de a colocar na máquina. Junte a louça toda até ter uma carga completa.

3. Frigorífico: sabe quanto custa por ano?

O frigorífico é um dos eletrodomésticos que gera mais impacto na conta da eletricidade ao final do mês (é o único que tem de estar sempre ligado), podendo representar uma despesa de cerca de 170 euros por ano, ou seja, cerca de 14 euros por mês. Por isso, aconselha a ADENE, responsável pelos cálculos apresentados, antes de aderir a um comportamento eficaz (não abrir muitas vezes a porta, não guardar alimentos quentes, manter o frigorífico cheio, etc), deve escolher um aparelho que garanta eficiência (as etiquetas energéticas dos eletrodomésticos voltaram a classificar-se de A a G. Aos aparelhos mais eficientes é atribuída a classe B, para deixar espaço de melhoria para a eficiência energética de novos produtos). Essa escolha pode representar uma poupança superior a 100 euros por ano, indica a Agência. Por outro lado, é fundamental ajustar corretamente a temperatura: no frigorífico, deve situar-se entre os 3ºC e os 5ºC; no congelador, deve manter-se entre -18ºC e -24ºC. Lembre-se de limpar sempre o gelo do congelador: paredes com mais de dois milímetros de gelo gastam mais 10% de energia.

4. Exaustor: que tipo de lâmpadas?

O exaustor é um aparelho indispensável na cozinha, filtra fumos, gordura, calor e permite a circulação de ar. Por isso mesmo, há quem aconselhe a ligá-lo dez minutos antes de começar a cozinhar e desligá-lo dez minutos depois. No entanto, a maioria dos exaustores tem lâmpadas, quase sempre escondidas. E nos aparelhos mais antigos, essas lâmpadas tendem a ser incandescentes. De acordo com a ADENE, no caso de uma família que utilize, em média, o exaustor durante uma hora três vezes por semana, isso pode representar um custo de 45 cêntimos ao ano. Assim, o ideal é substituir essas lâmpadas por led, reduzindo a despesa para cinco cêntimos por ano. Também no caso dos exaustores, é relevante prestar atenção à classe energética.

5. Carregar o telemóvel: quando e como?

Carregar o telemóvel

 

Deixar o telemóvel no carregador depois de a bateria já estar completa é provavelmente o gesto mais trivial dos nossos tempos. No entanto, e mesmo considerando que o consumo varia consoante o modelo, o software e o próprio carregador em causa, é importante saber que enquanto o telemóvel estiver ligado à ficha continua a gastar energia. A ADENE estima que esse custo varie entre 80 cêntimos e dois euros por ano. Para que haja poupança, a agência aconselha a carregar o telemóvel durante o dia (para que possa retirá-lo da tomada quando a bateria estiver completa) e não durante a noite. De resto, isto vale para todos os aparelhos eletrónicos que tendemos a deixar em "banho maria". O modo "standby" ou “modo de espera” - aquele momento em que os aparelhos estão ligados às tomadas, apesar de não estarem a ser utilizados - tem um custo. A televisão é o caso mais flagrante: a luz vermelha num dos cantos do monitor custa cerca de cinco euros por ano na fatura de eletricidade. Agora, some este valor por cada um dos aparelhos que tem em casa: provavelmente uma box, um router, uma coluna de som, uma consola de jogos, um computador...

6. Escritório: computador portátil ou fixo?

E por falar em computador, se puder, escolha um portátil, mesmo que tenha aderido definitivamente ao teletrabalho. Enquanto um computador fixo está sempre ligado à corrente, o que faz com que consuma mais energia, um computador portátil consome energia apenas quando está a recarregar a bateria. Claro que o consumo está sempre associado às características de cada aparelho, mas, em média, um fixo gasta o dobro da energia de um portátil. Nos dois casos, diminuir o brilho do monitor contribui para a poupança. Por fim, evite imprimir documentos por tudo e por nada. Em média, a impressão de 100 páginas custa entre dois a três euros.

 

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7. Ar condicionado: quando ligar e desligar?

Cada hora de ar condicionado ligado custa cerca de 0,24 euros por mês. Significa que se desligar o aparelho uma hora mais cedo ou a ligá-lo uma hora mais tarde, pode poupar quase três euros por ano. Por outro lado, a melhor maneira de tornar o aparelho eficiente, isto é, pouco dispendioso, é assegurar a sua correta manutenção, nomeadamente prestando atenção aos filtros e não esquecendo a sua limpeza regular. Mas a regra de ouro para uma climatização eficiente é mesmo controlar a diferença de temperaturas entre o exterior e o interior da casa, que nunca deve ser superior a 12 graus. No verão, a temperatura média do aparelho deve estar fixada nos 20 graus; no inverno, nos 24 graus. Para evitar o desperdício de energia, deve obviamente ter as portas e as janelas fechadas nos locais onde o aparelho estiver a funcionar. Considerando todos estes aspetos, vale a pena sublinhar que o ar condicionado é mais eficiente do que um termoventilador no aquecimento de um espaço. Um aquecedor ligado na potência máxima (2 kW) durante três horas por dia ao longo de três meses custará 120 euros. A utilização de um ar condicionado durante o mesmo período de tempo ficará por cerca de 43 euros.

8. Lavar os dentes: copo de água ou torneira?

É uma regra antiga: dois copos de água bastam para lavar os dentes. Se essa ideia lhe parece demasiado anacrónica e prefere utilizar a torneira aberta, tem de saber que cada minuto gasto a escovar os dentes no lavatório implica seis litros de água perdidos. Se gastar dois minutos a lavar os dentes, são 12 litros de água em cada lavagem. Se lavar os dentes quatro vezes por dia, são 48 litros de água. Agora, some quantas pessoas vivem em sua casa e faça as contas.

9. Tomar banho: quantos minutos e a que temperatura?

Investir num bom chuveiro é a melhor maneira de poupar na fatura da água, garante a ADENE. A Agência para Energia explica porquê: a substituição de um chuveiro convencional por um chuveiro inteligente permite monitorizar a pressão da água e a respetiva temperatura, podendo representar uma poupança de 43 mil litros de água por ano, ou seja, 50 euros a menos na fatura anual da água. Isto considerando uma estimativa de 150 euros por ano gastos em energia para aquecer a água num esquentador a gás e de 300 euros por ano num termoacumulador elétrico. Vamos aos números: um duche de cinco minutos com a torneira sempre aberta pode gastar 60 litros de água; um duche de cinco minutos em que fecha a torneira quando usa o gel ou o champô implica cerca de 24 litros de água. Ou seja, menos de metade. Quanto à temperatura, 37ºC é considerada a ideal, uma vez que mimetiza a temperatura do corpo. Numa altura de seca agravada, nem valerá a pena insistir na importância de abdicar dos banhos de imersão.

10. Jardim: como iluminar e regar?

Os candeeiros a energia solar são a melhor opção para iluminar os jardins e os terraços. Além da poupança efetiva, uma vez que a radiação solar é convertida em energia, é também uma opção amiga do ambiente. Estes candeeiros podem iluminar durante seis a oito horas a custo zero. Combine esta opção com um sistema de iluminação de presença fotossensível para que as lâmpadas deixem de funcionar quando o dia nasce. Isto porque qualquer jardim deve ter iluminação de segurança durante a noite, para detetar a presença de estranhos. Em relação à rega, se estiver em causa um relvado, é importante criar o hábito, durante o inverno, de recolher água da chuva com baldes e barris, utilizando-os depois em detrimento da rega automática. Uma vez mais, se a solução lhe parecer muito rudimentar, então escolha mangueiras que regulam a saída da água. No caso das plantas, opte por espécies que não necessitam de muita água.

 

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