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Quanto custa construir uma casa passiva?

Quanto custa construir uma casa passiva?

Já imaginou chegar a casa e ter sempre a temperatura perfeita, no verão e no inverno, enquanto reduz a despesa e diminui a pegada ecológica? Sim, é possível.

Talvez ainda não esteja familiarizado com este conceito, mas uma casa passiva é um modelo de construção moderno e comprovadamente eficaz, que assenta num conjunto de princípios internacionais que possibilitam, em simultâneo, a eficiência energética, a sustentabilidade e o conforto. E não estamos a falar de uma novidade no mercado imobiliário. Na verdade, este conceito resulta de uma certificação criada na Alemanha há mais de 25 anos, que estabelece os critérios que visam reduzir a fatura de eletricidade, diminuir a pegada ecológica e, ao mesmo tempo, aumentar a qualidade de uma moradia ou apartamento. Daí que estes imóveis sejam também conhecidos como "Passivhaus", o termo original em alemão. Este conceito foi criado pelo Instituto Casa Passiva, fundado pelo professor de Física Wolfgang Feist, mas só agora começa a ganhar escala e importância. Em Portugal é já uma tendência. Recorde-se que até à década de 1970, não havia nada na lei sobre regulamentos de isolamento térmico, o que ajuda a explicar por que razão existe tanto frio nas casas antigas.

 

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A lógica das casas passivas ou ecológicas é simples: consiste em reduzir as perdas de calor quase até ao absoluto, tornando desnecessário instalar sistemas de aquecimento. Significa que é possível reduzir até 90% a energia relacionada com o aquecimento e o arrefecimento de ambientes, em comparação com os empreendimentos tradicionais. Como é que isso se consegue? Fazendo uma utilização eficiente da energia solar, tornando desnecessários os sistemas de aquecimento convencionais, mesmo nos invernos mais frios, como aqueles que existem em algumas localidades do Norte de Portugal. Durante os meses mais quentes, as Casas Passivas fazem uso de técnicas de arrefecimento passivo, para se manterem confortavelmente frescas. Simplificando, um edifício que não requer nenhum sistema de aquecimento além do pós-aquecimento do ar é aquele que é designado como Casa Passiva. Numa altura em que a consciência climática é uma das nossas grandes preocupações, vale a pena referir que o impacto ambiental destas casas é residual.

Mas qual é o segredo? A qualidade da construção, em todas as suas fases, claro. "A economia de energia não deve ser apenas uma preocupação do proprietário da casa, mas sim uma questão técnica, que pode e deve ser resolvida com os componentes da arquitetura e com todo o conhecimento técnico de quem constrói o imóvel", sintetizou Berthold Kaufmann, cientista do Instituto Passivhaus. Janelas com vidros triplos e sem persianas (normalmente, o calcanhar de Aquiles está nas persianas, por onde entram as correntes de frio, calor, ruído e ar) e portas especiais, telhados, pavimentos altamente isoladores e paredes externas com o mesmo grau de isolamento térmico são o caminho a seguir. Por outro lado, um sistema de ventilação fornece ar fresco constante de forma imperceptível, proporcionando uma qualidade de ar superior sem correntes de ar desagradáveis. Além disso, este sistema combate a acumulação de humidade, que é um dos principais problemas para a saúde.

Casa passiva_imagem interior

 

 

Para esta equação ser perfeita, é imprescindível ter em consideração o tipo de terreno em que se edificar este tipo de casa, a orientação solar, para retirar o máximo partido da luz solar, os materiais a utilizar (a primazia é dada à madeira, pela sua durabilidade, conforto e estética) e mesmo o design final. Estas casas não são iguais em todas as partes do mundo, são adaptadas ao clima de cada geografia.

 

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A grande questão que se coloca é a seguinte: estas casas são mais caras ou mais baratas do que as moradias típicas? Todos os estudos publicados até ao momento apontam para um acréscimo máximo de 5% no custo da construção, que está relacionado com a elevada qualidade dos materiais. Ou seja, estamos a falar de qualquer coisa como mais 57 euros por metro quadrado. Muitíssimo menos, portanto, do que se irá poupar em energia ao longo da vida, os tais cerca de 90% por mês. A conta é fácil de fazer: se gastar 1500 euros por ano em eletricidade para manter a sua casa com a temperatura de referência de 21 graus, vai passar a gastar apenas 150 euros. Ao fim de poucos anos, já terá largamente recuperado a verba extraordinária que despendeu na construção inicial. O que já não é tão fácil de medir, mas é muito simples de perceber, é o que uma casa deste tipo faz à saúde de quem a habita.

O primeiro passo a dar para construir uma casa passiva é escolher em que vai confiar. Neste momento, a ENTREPORTAS Imobiliária pode ser um aliado de peso para a sua futura satisfação. Mas pode ainda levar mais longe a sua felicidade, uma vez que pode fazer tudo por si até ao final do processo. Conheça aqui o Projeto Constrói Casa, um serviço profissional “Chave na Mão” para a construção da moradia com que sempre sonhou, sem preocupações e aos melhores preços.

 

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